Idosos e animais, duas realidades, duas formas de vida diferentes mas que afinal não são mais do que Mundos Cruzados.

Alma e Sentimento...um retorno à eterna inocência!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Desumano, monstruoso…

Como é que alguém tem coragem para abandonar um cão ou um gato. Esse alguém não tem coração, nem consciência, nem alma. É alguém que não devia de se considerar humano. Nós não conseguimos imaginar o que passa pela cabeça de uma pessoa quando abandona o seu animal de estimação. É algo que nos ultrapassa, nós seríamos incapazes de ter uma atitude dessas, é algo simplesmente monstruoso, só de pensarmos nisso ficamos com um aperto no peito.
O cão, o famoso amigo do homem, que é sempre leal, que está presente nos bons e nos maus momentos, que mesmo depois de ser repreendido não guarda ressentimentos e nos cumprimenta com um abanar de cauda, um latido de felicidade ou umas lambidelas.
O gato, que apesar de ser um animal independente, faz companhia ao seu dono no sofá, dá-lhe mimos e ronrona de gratidão.
Ambos com muito para dar, pedem pouco em troca, apenas uma coisa: "por favor, não me ABANDONES"!
O nosso animal está doente, já está velho, destruiu a mobília, comeu o jantar, partiu a jarra, sujou a cozinha, roeu um chinelo, arranhou o sofá, (…), tornou-se algo incómodo, não o podemos levar de férias connosco, logo vamos deixá-lo em qualquer lado, assim não temos de nos preocupar mais com aquele fardo que só dava problemas.
É este tipo de atitudes que nos deixam perplexos, muita gente pensa desta forma desumana.
Queremos pedir-vos uma coisa, se querem um animal pensem bem antes de adquirirem um e se já têm um, mostrem-lhe que gostam tanto dele como ele gosta de vocês, não sejam cobardes, não o abandonem!
Temos de ser nós, “os mais novos”, os jovens do nosso país, a fazer algo para combater esta situação absurda.
Lembrem-se, o vosso cão/gato pode ser o vosso melhor amigo, nunca vos vai desiludir, pelo menos não de propósito, vai estar sempre lá, todos os dias, sempre do vosso lado até ao fim da sua existência.

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