As tardes de voluntariado têm-se tornado cada vez mais intensas. Dia 28 de Março não foi excepção! Tal como é habitual, dividimo-nos em dois grupos.
O primeiro, composto pelo Emanuel e pela Diana que tiveram como destino visitar a D. Auzenda. Após termos sabido que esta tinha caído achamos que era necessário ir fazer uma pequena visita tentando saber se já se encontrava melhor e se necessitava de alguma coisa. Os dois elementos partiram então até à casa da utente e, quando lá chegaram, sentaram-se e passaram uma bela tarde.
Como era de esperar, falaram sobre o que tinha acontecido à D. Auzenda, ouviram-na e tentaram alertá-la para ter mais cuidado e atenção para não sofrer mais quedas. Mas a conversa não se resumiu apenas a esse tema. Falaram do passado, como já é habitual, das peripécias que aconteciam no dia-a-dia da D. Auzenda e sobretudo tentaram convencê-la a deslocar-se mais vezes à sede da Cruzada, podendo assim passar uma tarde mais alegre, conversando com os outros utentes.
Passado algum tempo, era hora de voltar à cruzada. É sempre difícil despedirmo-nos daqueles que nos abrem as suas portas e com os quais somos mais do que meros voluntários. É difícil ter de dizer que só voltaremos daqui a uma semana e que até lá têm de se aguentar muitas das vezes, contado apenas com uma pequena visita diária das funcionárias da cruzada.
Outro grupo, composto pelo Diogo, Daniela e Joana, deslocou-se mais uma vez até à casa da D. Lurdes, uma senhora que nos despertou um certo interesse desde a primeira vez que a vimos.
Lá fomos nós, pelas ruas de Quebrantões até à casa pretendida. Pedimos para entrar e sentámo-nos à conversa na sua pequena sala, uma conversa que nos iria deixar completamente rendidos a esta senhora.
Falamos de como tinha passado a semana e explicámos-lhe algumas informações relativas ao Lar Santa Isabel. Ouvimos o desabafo de tristezas e de mágoas que carrega todos os dias e que estão sempre à flor da pele. Ouvimos atentos e imóveis aquelas histórias com as quais não conseguimos ficar indiferentes. Partilhou connosco tanta coisa que parece que já a conhecíamos há imenso tempo. Foi algo fantástico e que nos deixou simplesmente emocionados. A hora de sair foi muito complicada. Dissemos que voltávamos na próxima semana e a D. Lurdes não conseguiu aguentar as emoções. Ficou triste por irmos embora mas prometemos voltar, trazendo algumas novidades que irão fazê-la sentir-se feliz por momentos preciosos.
Idosos e animais, duas realidades, duas formas de vida diferentes mas que afinal não são mais do que Mundos Cruzados.
Alma e Sentimento...um retorno à eterna inocência!
segunda-feira, 28 de março de 2011
quarta-feira, 23 de março de 2011
Desafios!
A tarde de voluntariado do dia 21de Fevereiro marcará para sempre o nosso grupo. Depois de termos sido, como o habitual, distribuídos em mini-grupos percorremos o nosso caminho até à casa dos utentes pretendidos.
Um grupo acabou por ser maior que o outro pois tiveram de se juntar a meio visto não terem obtido resposta do seu utente. Esse grupo, composto pela Ana, Daniela, Diana e Emanuel acabou por ir visitar a D. Auzenda. Como sempre a D. Auzenda permite-nos passar tardes divertidas e animadas, contado histórias de antigamente que nos enchem de vontade de ouvir e de não sair de lá.
Depois de terem ouvido as histórias da utente, falando também com ela sobre notícias da actualidade que a fazem ficar bastante contente o grupo despediu-se e voltou para a sede da cruzada onde se juntou à D. Elvira à espera do restante grupo.
O outro grupo, composto pelo Diogo e pela Joana visitou pela primeira vez a D.Lurdes. Esta senhora que ao princípio nos espelhava felicidade e alegria de viver revelou-se algo inesperado quando entramos pela primeira vez em contacto com ela. Esta senhora vive sozinha na sua casa, tendo problemas de saúde que a impossibilitam de fazer algo que para nós é normal.
Pediu-nos que fôssemos com ela até ao rio e a partir daí apercebemo-nos de que na verdade a senhora não tinha qualquer sentido para a sua vida e sentia vontade de morrer por não ter um estímulo que a fizesse prosseguir.
Achamos que mesmo sendo uma tarefa difícil deveríamos tentar encontrar algo que a fizesse ter vontade de viver e de aproveitar aquilo que a vida tem de melhor.
Depois de termos aceite este "desafio" voltamos para a cruzada e conversamos com o restante grupo acerca do caso e achamos que pelo menos enquanto lá estivessemos iríamos tentar fazer esta senhora feliz!
Um grupo acabou por ser maior que o outro pois tiveram de se juntar a meio visto não terem obtido resposta do seu utente. Esse grupo, composto pela Ana, Daniela, Diana e Emanuel acabou por ir visitar a D. Auzenda. Como sempre a D. Auzenda permite-nos passar tardes divertidas e animadas, contado histórias de antigamente que nos enchem de vontade de ouvir e de não sair de lá.
Depois de terem ouvido as histórias da utente, falando também com ela sobre notícias da actualidade que a fazem ficar bastante contente o grupo despediu-se e voltou para a sede da cruzada onde se juntou à D. Elvira à espera do restante grupo.
O outro grupo, composto pelo Diogo e pela Joana visitou pela primeira vez a D.Lurdes. Esta senhora que ao princípio nos espelhava felicidade e alegria de viver revelou-se algo inesperado quando entramos pela primeira vez em contacto com ela. Esta senhora vive sozinha na sua casa, tendo problemas de saúde que a impossibilitam de fazer algo que para nós é normal.
Pediu-nos que fôssemos com ela até ao rio e a partir daí apercebemo-nos de que na verdade a senhora não tinha qualquer sentido para a sua vida e sentia vontade de morrer por não ter um estímulo que a fizesse prosseguir.
Achamos que mesmo sendo uma tarefa difícil deveríamos tentar encontrar algo que a fizesse ter vontade de viver e de aproveitar aquilo que a vida tem de melhor.
Depois de termos aceite este "desafio" voltamos para a cruzada e conversamos com o restante grupo acerca do caso e achamos que pelo menos enquanto lá estivessemos iríamos tentar fazer esta senhora feliz!
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quinta-feira, 17 de março de 2011
Por caminhos desconhecidos!
No dia 14 de Março, o grupo Mundos Cruzados enfrentou um desafio um pouco diferente daquele que costuma encontrar na cruzada. Depois de termos sido distribuídos em mini-grupos, ficamos a saber que todos iríamos visitar utentes novos e que todos residiam numa zona chamada Quebrantões.
Depois de nos dirigirmos para a zona que pretendíamos foi um verdadeiro labirinto, no meio de tantas ruas que para nós eram desconhecidas, encontrar as casas dos nossos novos amigos foi uma tarefa complicada.
O primeiro grupo, a Ana e o Emanuel, depois de uma tentativa na casa errada lá conseguiram encontrar a casa do seu utente. Os outros dois grupos, o Diogo e a Joana e a Daniela e a Diana, continuaram rua abaixo, rua acima a tentar decifrar o nome das ruas.
Quando davamos tudo como perdido, lá encontramos a casa da D. Lurdes, mas como esta não nos conhecia teve medo de nos deixar entrar e pediu que voltássemos noutra altura. Continuamos até encontrarmos a casa do Sr. Alexandre, mas mais uma vez a tentativa foi falhada pois a sua esposa disse que para já não precisava de nada mas agradeceu a nossa iniciativa.
A única solução que nos restou foi ir ter com o primeiro grupo, à casa do Sr. José. Quando chegamos, conversamos com a sua mulher e ficamos a saber do problema bastante complicado do seu marido e a sua dependência em relação a ela. No final de tudo esta visita serviu para conversarmos um pouco com esta senhora que devido a estar com o seu marido nesta situação, pouco convive ou sai, estando um pouco "presa" à sua própria casa.
Esta visita foi sem dúvida um desafio mas ao menos ficamos a conhecer uma das zonas onde possivelmente iremos trabalhar!
Depois de nos dirigirmos para a zona que pretendíamos foi um verdadeiro labirinto, no meio de tantas ruas que para nós eram desconhecidas, encontrar as casas dos nossos novos amigos foi uma tarefa complicada.
O primeiro grupo, a Ana e o Emanuel, depois de uma tentativa na casa errada lá conseguiram encontrar a casa do seu utente. Os outros dois grupos, o Diogo e a Joana e a Daniela e a Diana, continuaram rua abaixo, rua acima a tentar decifrar o nome das ruas.
Quando davamos tudo como perdido, lá encontramos a casa da D. Lurdes, mas como esta não nos conhecia teve medo de nos deixar entrar e pediu que voltássemos noutra altura. Continuamos até encontrarmos a casa do Sr. Alexandre, mas mais uma vez a tentativa foi falhada pois a sua esposa disse que para já não precisava de nada mas agradeceu a nossa iniciativa.
A única solução que nos restou foi ir ter com o primeiro grupo, à casa do Sr. José. Quando chegamos, conversamos com a sua mulher e ficamos a saber do problema bastante complicado do seu marido e a sua dependência em relação a ela. No final de tudo esta visita serviu para conversarmos um pouco com esta senhora que devido a estar com o seu marido nesta situação, pouco convive ou sai, estando um pouco "presa" à sua própria casa.
Esta visita foi sem dúvida um desafio mas ao menos ficamos a conhecer uma das zonas onde possivelmente iremos trabalhar!
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sábado, 12 de março de 2011
No sítio certo...à hora certa!
Dia 10 de Março. Mais uma tarde atarefada com os nossos amigos da cruzada. Deslocámo-nos, em mini-grupos às suas casas e passamos um tarde agradável, onde além de conversarmos também resolvemos alguns problemas que preocupavam uma utente bastante engraçada.
Um grupo, composto pela Daniela e pela Diana, foi visitar uma utente que estava a precisar de um pouco de companhia, pois com o falecimento da sua vizinha esta ficou ainda mais isolada. A D. Odete mal as viu entrar ficou contentíssima pois assim ela teria o problema resolvido. Aquilo que a preocupava e a fazia ficar tão aflita era o facto de o seu telefone não funcionar. Depois de várias tentativas a tentar resolver o problema com a PT, conseguimos contactar o filho e pedimos-lhe para ele carregar o telemóvel da mãe caso esta precisasse de alguma coisa durante a noite. Problema resolvido!
Outro grupo, composto pelo Diogo e pelo Emanuel, foi visitar a D. Auzenda. Esta utente está a deixar todos bastante preocupados pois não come e não se tem sentido muito bem. Tentamos conversar com ela e chamá-la à razão, mas depois de algum tempo na casa apercebemos-nos que ela queria descansar um pouco, devido a ter estado sem comer. Viemos embora com uma enorme preocupação interior mas mal chegámos à cruzada avisamos os responsáveis e eles disseram que iriam tomar providências. Juntámos-nos um pouco mais tarde com o primeiro grupo na casa da D. Odete. Mais um problema resolvido!
Outro membro do grupo, a Joana, que depois de algum tempo bem passado com a nossa já tão conhecida D. Elvira, juntou-se também a nós na casa da D. Odete.
Foi uma tarde em que podemos dizer que estávamos nos sítios certos às horas certas, e em que conseguimos ajudar aqueles que mais precisam, nem que seja por uns tempos.
Um grupo, composto pela Daniela e pela Diana, foi visitar uma utente que estava a precisar de um pouco de companhia, pois com o falecimento da sua vizinha esta ficou ainda mais isolada. A D. Odete mal as viu entrar ficou contentíssima pois assim ela teria o problema resolvido. Aquilo que a preocupava e a fazia ficar tão aflita era o facto de o seu telefone não funcionar. Depois de várias tentativas a tentar resolver o problema com a PT, conseguimos contactar o filho e pedimos-lhe para ele carregar o telemóvel da mãe caso esta precisasse de alguma coisa durante a noite. Problema resolvido!
Outro grupo, composto pelo Diogo e pelo Emanuel, foi visitar a D. Auzenda. Esta utente está a deixar todos bastante preocupados pois não come e não se tem sentido muito bem. Tentamos conversar com ela e chamá-la à razão, mas depois de algum tempo na casa apercebemos-nos que ela queria descansar um pouco, devido a ter estado sem comer. Viemos embora com uma enorme preocupação interior mas mal chegámos à cruzada avisamos os responsáveis e eles disseram que iriam tomar providências. Juntámos-nos um pouco mais tarde com o primeiro grupo na casa da D. Odete. Mais um problema resolvido!
Outro membro do grupo, a Joana, que depois de algum tempo bem passado com a nossa já tão conhecida D. Elvira, juntou-se também a nós na casa da D. Odete.
Foi uma tarde em que podemos dizer que estávamos nos sítios certos às horas certas, e em que conseguimos ajudar aqueles que mais precisam, nem que seja por uns tempos.
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quarta-feira, 2 de março de 2011
Contratempos...
Dia 28 de Fevereiro foi mais uma tarde importante de voluntariado. Como sempre fomos divididos em mini-grupos. Antes de iniciarmos o percurso até aos nossos utentes, ficamos a saber do falecimento de uma utente já nossa conhecida, a D. Rosa. Apesar de apenas termos visitado uma única vez esta senhora ficamos bastante abalados e tristes, mas sabemos que ao longo deste projecto isto pode acontecer em qualquer altura.
Um grupo,composto pelo Diogo e pela Joana, depois de duas tentativas falhadas com a D. Odete e com um casal que vive bastante sozinho, juntou-se à Daniela e passou a tarde com a D. Antonieta. A Ana, que depois de não conseguir realizar algumas actividades com a D. Elvira juntou-se ao grupo que passou a tarde com a D. Antonieta.
Outro grupo, composto pelo Emanuel e pela Diana, visitou a D. Auzenda e conversou sobre de tudo um pouco durante uma hora que pareceu passar num ápice. Foi uma tarde um pouco diferente e marcada por um acontecimento um pouco triste que acabou por afectar um pouco esta tarde de voluntariado.
Um grupo,composto pelo Diogo e pela Joana, depois de duas tentativas falhadas com a D. Odete e com um casal que vive bastante sozinho, juntou-se à Daniela e passou a tarde com a D. Antonieta. A Ana, que depois de não conseguir realizar algumas actividades com a D. Elvira juntou-se ao grupo que passou a tarde com a D. Antonieta.
Outro grupo, composto pelo Emanuel e pela Diana, visitou a D. Auzenda e conversou sobre de tudo um pouco durante uma hora que pareceu passar num ápice. Foi uma tarde um pouco diferente e marcada por um acontecimento um pouco triste que acabou por afectar um pouco esta tarde de voluntariado.
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