Idosos e animais, duas realidades, duas formas de vida diferentes mas que afinal não são mais do que Mundos Cruzados.

Alma e Sentimento...um retorno à eterna inocência!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Momentos...

As tardes de voluntariado têm-se tornado cada vez mais intensas. Dia 28 de Março não foi excepção! Tal como é habitual, dividimo-nos em dois grupos.
O primeiro, composto pelo Emanuel e pela Diana que tiveram como destino visitar a D. Auzenda. Após termos sabido que esta tinha caído achamos que era necessário ir fazer uma pequena visita tentando saber se já se encontrava melhor e se necessitava de alguma coisa. Os dois elementos partiram então até à casa da utente e, quando lá chegaram, sentaram-se e passaram uma bela tarde.
Como era de esperar, falaram sobre o que tinha acontecido à D. Auzenda, ouviram-na e tentaram alertá-la para ter mais cuidado e atenção para não sofrer mais quedas. Mas a conversa não se resumiu apenas a esse tema. Falaram do passado, como já é habitual, das peripécias que aconteciam no dia-a-dia da D. Auzenda e sobretudo tentaram convencê-la a deslocar-se mais vezes à sede da Cruzada, podendo assim passar uma tarde mais alegre, conversando com os outros utentes.
Passado algum tempo, era hora de voltar à cruzada. É sempre difícil despedirmo-nos daqueles que nos abrem as suas portas e com os quais somos mais do que meros voluntários. É difícil ter de dizer que só voltaremos daqui a uma semana e que até lá têm de se aguentar muitas das vezes, contado apenas com uma pequena visita diária das funcionárias da cruzada.
Outro grupo, composto pelo Diogo, Daniela e Joana, deslocou-se mais uma vez até à casa da D. Lurdes, uma senhora que nos despertou um certo interesse desde a primeira vez que a vimos.
Lá fomos nós, pelas ruas de Quebrantões até à casa pretendida. Pedimos para entrar e sentámo-nos à conversa na sua pequena sala, uma conversa que nos iria deixar completamente rendidos a esta senhora.
Falamos de como tinha passado a semana e explicámos-lhe algumas informações relativas ao Lar Santa Isabel. Ouvimos o desabafo de tristezas e de mágoas que carrega todos os dias e que estão sempre à flor da pele. Ouvimos atentos e imóveis aquelas histórias com as quais não conseguimos ficar indiferentes. Partilhou connosco tanta coisa que parece que já a conhecíamos há imenso tempo. Foi algo fantástico e que nos deixou simplesmente emocionados. A hora de sair foi muito complicada. Dissemos que voltávamos na próxima semana e a D. Lurdes não conseguiu aguentar as emoções. Ficou triste por irmos embora mas prometemos voltar, trazendo algumas novidades que irão fazê-la sentir-se feliz por momentos preciosos.

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